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Manifesto Sindilex

O Coronavírus se alastra pela Câmara Municipal de São Paulo enquanto sua administração lava as mãos – não como medida profilática, mas com um protocolo de reabertura que ignora recomendações sanitárias da COVISA.

Não temos até agora uma rotina de testagem e isolamento dos contatantes; o protocolo sanitário adotado se limita a afastar servidores sintomáticos, e isso é pouco num cenário onde casos assintomáticos ainda representam grande parte do total e oferecem grande risco de contaminação.

A retomada de atividades presenciais e reabertura ao público externo trouxeram consigo, como previsto, a escalada do contágio. A ocorrência de múltiplos casos confirmados e suspeitos na SGP, no corpo Parlamentar e assessorias diretas evidenciam que reuniões presenciais de Plenário e Comissões configuram um perigoso foco de contaminação, algo evitável com a manutenção e aperfeiçoamento das reuniões virtuais.

Em toda a Casa, a necessidade de manter departamentos abertos expõe diariamente servidores aos riscos do deslocamento – vide a aglomeração incontornável no transporte público – e não são poucos os relatos de servidores do grupo de risco que continuam trabalhando presencialmente, ora por pressão de chefias, ora por arriscada solidariedade, a fim de viabilizar rodízios nas equipes.

O Sindilex já encaminhou 12 ofícios à Presidência da CMSP solicitando providências e maior transparência quanto aos números e mapeamento de contágio na Casa, contudo nenhum dos ofícios foi respondido pela direção da Câmara, que tem tratado com descaso as abordagens do Sindicato e não se dispõe a dialogar com a representação dos servidores. A direção da Câmara trata a crise da COVID-19 como um problema superado e não como o que é: um risco presente e uma crescente ameaça.

Não aceite que sua vida seja posta em risco pela decisão inconsequente de uma reabertura motivada pelo calendário eleitoral!

A Câmara Municipal de Santos foi interditada em 04/08 devido à explosão de contágio, que só foi notada após a testagem em massa dos funcionários. Enquanto isso, os Servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo encontram-se em greve sanitária desde 27/07 contra os planos de retorno presencial. Se não podemos contar com prudência e colaboração por parte da administração, só a união e luta dos servidores garantirá a segurança de todos nós e de nossas famílias nesse momento.

NÃO ACEITE O INACEITÁVEL!
O SINDICATO É SEU INSTRUMENTO DE LUTA E ESTÁ AO SEU LADO.
A direção da CMSP é responsável por qualquer dano sofrido pelos trabalhadores que escolhe pôr em risco.


Respeite o distanciamento seguro.
Use máscara. Proteja-se e proteja os outros!

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