Poesia em homenagem ao Dia da Língua Portugues

Língua vermelha,
Língua preta,
Língua solta,
Língua presa,
Língua branca,
Língua Portuguesa…
Invadiu o Tupi-Guarani.
Aceitou o Sabiá e o Saci,
Aprecia a mandioca e o açaí.
Permite a manga, deliciar.
Sujar a manga e a mão lavar,
Para a manga do eixo consertar
E dar a Ré até Lá, para o serviço testar.
Depois do pôr-do-Sol,
Entre a lua, a poesia e o bemol,
Cair em Si e desafinar sem Dó,
No Samba de Uma Nota Só
E o amor em versos, cortejar.
Língua musical e faceira.
Pode, por meio da meia palavra,
Dizer a verdade inteira!
Sem falar que por conta da meia,
Na cabeça do gringo se faz a teia.
Meia dúzia,
Meia calça,
Meia longa,
Meia entrada,
Meia sola,
Meia curta,
Meia hora…
Antes de ir embora,
Botar a calça e calçar a bota.
Eita língua gostosa e travessa!
Mas, antes que eu me esqueça,
Que este poema sem pé, nem cabeça
Deixe para a amiga poeta, o seu recado:
As regras da nossa língua, obedeça!
Não faça poesia com um sujeito sem predicado.